Projetos
A Rama tem desempenhado importantes ações para promover a Agroecologia, incentivando debates e contribuindo para a criação de políticas públicas que favoreçam a inserção produtiva de povos e comunidades tradicionais, com destaque para a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica do Maranhão (Lei 10.986/2018). Além disso, a organização tem apoiado campanhas em prol do consumo consciente, contra o uso de agrotóxicos e a favor da vida, desenvolvendo iniciativas para assegurar direitos e aumentar oportunidades, como os circuitos de feiras agroecológicas que promovem a igualdade de participação entre mulheres e homens no processo de comercialização.
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Buscando superar os desafios para consolidar a agroecologia no Maranhão, a Rama enfrenta ameaças aos modos de vida dos povos e comunidades tradicionais, agricultores/as, assentados e camponeses, bem como o combate à crise climática, para os quais a agricultura familiar é uma das principais formas de enfrentamento. A organização tem apresentado essas questões ao poder público, defendendo com firmeza a busca por soluções.
Abaixo estão listados algumas das ações mais significativas organizadas pela Rama ao longo de sua trajetória.
1998 – I Seminário de Agricultura Sustentável do Maranhão
Seminário de Lançamento da Carta de Princípios da Rama
1999 – II Seminário de Agricultura Sustentável do Maranhão
2001 – III Seminário de Agricultura Sustentável do Maranhão
– I Feira de Produtos Agroecológicos da Rama.
– Encontro Maranhense de Agroecologia e preparatório
Lançamento da Campanha contra os transgênicos no Maranhão
2004 – Seminário Estadual de Sementes Caboclas
– Preparatórios para o Encontro Nacional de Agroecologia
2007 – Lançamento do Livro “Experiências Agroecológicas no Maranhão”
2008 – Seminário de Agrobiodiversidade da Amazônia
2012 – I e II Seminários Regionais da Articulação Nacional de Agroecologia da Amazônia (Ana) para a Construção do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (1 e 2)
2014 a 2016 – Encontros de Feirantes do Circuito de Feiras Agroecológicas do Baixo Munim
2015 – Mesa de debate sobre agrotóxicos por meio da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida
201 e 2016 – I e II Jornada de Agroecologia do Baixo Munim
2017 – Apresentação da experiência da Rama no X Congresso Brasileiro de Agroecologia em Brasília (Cba)
Caravana Mulheres e Agroecologia: Luta e Resistência no Baixo Munim
Caravana Segurança Alimentar e Nutricional e Conhecimentos Tradicionais no Pindaré
Caravana Agroecológica e Cultura Juventudes e Agroecologia no Campo e na Cidade
2018 – III Encontro Maranhense de Agroecologia (EMA)
2020- II Encontro Estadual do GT de Mulheres da RAMA
2020-Laçamento do relatório sobre violência contra as mulheres rurais no Maranhão;
2020- Lançamento da Campanha “Com violência doméstica não há agroecologia”
2021- Lançamento da Campanha “plante uma árvore: a sua geração pode mudar o mundo”
2021-Lançamento do relatório “Agricultura e mercado: os desafios de agricultores, agricultoras e quebradeiras e coco babaçu no acesso as políticas públicas.
2023 - V Encontro Maranhense de Agroecologia - 25 anos da Rama
2023 - Lançamento da Campanha "Chega de Agrotóxicos: contra a pulverização aérea"
O projeto tem como principal propósito promover o intercâmbio de saberes agroecológicos, aproveitando as experiências das organizações afiliadas à RAMA, para fortalecer a prática da Agroecologia no Maranhão, com destaque para o protagonismo dos povos e comunidades tradicionais.
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Além disso, visa enfrentar e superar os desafios enfrentados pela agroecologia no estado, sistematizando as experiências no campo agroecológico e consolidando a identidade política e institucional da RAMA por meio de articulações regionais, com o objetivo de fortalecer a organização, a expertise técnica e a relevância política do movimento agroecológico no Estado do Maranhão.
O projeto "Agroecologia para proteção das florestas da Amazônia" visa fortalecer as estratégias de enfrentamento das mudanças climáticas na Amazônia Maranhense, dando voz e empoderamento às diversas comunidades locais, como quilombolas, indígenas, camponeses, agricultores familiares e comunidades tradicionais. O objetivo é contribuir para a resiliência climática de 49 comunidades amazônicas, com ênfase na atuação em rede de grupos de agricultores familiares, camponeses, povos tradicionais, mulheres e jovens. Essa atuação visa garantir o direito ao território e à natureza, diante das ameaças do agronegócio, mineração e exploração de gás de xisto.
O projeto baseia-se na premissa de que as populações estão criando alternativas de regulação comunitária dos territórios e ecossistemas manejados, e busca ampliar a aprovação e implementação de leis locais e estaduais, bem como mudanças em âmbitos mais amplos. A estratégia central é fortalecer as vozes dos territórios nos espaços de decisão e na opinião pública, incluindo o aprimoramento da comunicação comunitária para que suas propostas sejam ouvidas e consideradas no debate público.